quarta-feira, 20 de novembro de 2013




A imagem acima é o resultado da viagem de estudo, que os alunos do 6º Periodo de História da Funcab fizeram em 2013.

A viagem faz parte do projeto “ História Viva do ES” da professora Gislaine, que propôs um passeio aos alunos por alguns monumentos histórico do estado capixaba.

Dentre os locais visitado, destacamos o  Palácio Anchieta


 

 

Até 1759, o Palácio Anchieta abrigava o Colégio de São Tiago, conjunto que começou a ser erguido em 1570, a partir da construção de uma nova sede para a Igreja de mesmo nome, que havia incendiado.
A primeira ala do colégio foi concluída 1587, pelo Padre José de Anchieta, que morreu dez anos mais tarde sendo enterrado junto ao altar-mor da Igreja de São Tiago.
A segunda ala do colégio só foi construída 120 anos depois, de frente para a Baía de Vitória, e é parte do quadrilátero que acabou de ser erguido em 1747 e existe até hoje.
Em 1798, recuperado de um incêndio ocorrido dois anos antes, o prédio é denominado Palácio do Governo.
No ano de 1945, no aniversário da morte do padre José de Anchieta, o então governador, Jones dos Santos Neves, publica decreto nomeando a sede do Governo Estadual como Palácio Anchieta – que guarda o túmulo simbólico do padre desde 1922.
Enfrentando três grandes incêndios e várias reconstruções ao longo de sua história, o edifício é Tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1983 e em 2004 a primeira obra de restauro é iniciada.
Dois anos depois, com a primeira etapa finalizada, o Palácio Anchieta passa a abrigar apenas os setores ligados ao Gabinete do Governador.
A restauração completa do Palácio Anchieta foi concluída em 2009, quando o Governo do Estado entregou à população mais do que um patrimônio, uma parte importante de sua história e de sua identidade. Uma das mais antigas sedes de Governo do País, o Palácio está aberto à visitação pública.


No link abaixo você terá terá acesso ao site do Palácio Anchieta e poderá baixar um livro sobre sua história.

 
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Atividades Proposta
 
Assim como várias outras a construções, o Palácio Anchieta é creditada aos jesuítas. A Companhia de Jesus, em terras brasileiras, em 1549, sob o comando do Padre Manuel da Nóbrega com o objetivo difundir sua ação missionária - a cristianização dos nativos -, apresentaram-se em solo “capixaba” por volta de 1551 com o Padre Afonso Brás, relatando suas impressão : “...Esta, onde ao presente estou, é a melhor e mais fértil...” (Leite, vol.I, 1945).
- Pontue quais foram as contribuições jesuíticas para o Espirito Santo.

DEPUTADO



Esquete humorística  - realizado pelos alunos do 6º Período do curso de história da Funcab ano de 2013.

terça-feira, 19 de novembro de 2013






                              JK e Brasília
 O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".
Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.
O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%.
A gestão de Juscelino Kubitschek também foi marcada pela implementação de um ambicioso programa de obras públicas com destaque para construção da nova capital federal, Brasília. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal.
Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.
O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de Lúcio Costa. Por conta disso, destacam-se essas duas personalidades, mas é preciso ressaltar que administradores ligados ao presidente Juscelino Kubitschek, como Israel Pinheiro, Bernardo Saião e Ernesto Silva também foram figuras importantes no projeto. As obras de construção de Brasília duraram três anos e dez meses. A cidade foi inaugurada pelo presidente, a 21 de abril de 1960.



Atividade: Pontue quais foram as razões para a mudança da capital do Brasil no governo de JK.


REVOLTA DA CHIBATA

 
 


A Revolta dos Marinheiros já estava sendo preparada há alguns meses, ainda na Inglaterra enquanto esperavam a conclusão da fabricação dos navios, mas o castigo de 250 chibatadas dado ao marinheiro Marcelino Rodrigues no dia anterior por ele ter levado uma garrafa de cachaça a bordo adiantou o levante e eles tiveram apenas um dia para orquestrar os pontos decisivos do confronto.       

Veja o relato de João Cândido sobre esse momento:

"Pensamos no dia 15 de novembro. Acontece que caiu forte temporal sobre a parada militar e o desfile naval. A marujada ficou cansada e muitos rapazes tiveram permissão para ir à terra. Ficou combinado, então, que a Revolta seria entre 24 e 25. Mas o castigo de 250 chibatadas no Marcelino Rodrigues precipitou tudo. O comitê resolveu, por unanimidade, deflagrar o movimento no dia 22. O sinal seria a chamada da corneta das 22 horas. O Minas Gerais, por exemplo, por ser muito grande, tinha todos os toques repetidos na proa e popa. Naquela noite o clarim não pediria silêncio e sim combate. Cada um assumiu o seu posto e os oficiais de há muito já estavam presos em seus camarotes. Não houve afobação. Cada canhão ficou guarnecido por cinco marujos, com ordem de atirar para matar contra todo aquele que tentasse impedir o levante.
Às 22h50min, quando cessou a luta no convés, mandei disparar um tiro de canhão, sinal combinado para chamar à fala os navios comprometidos. Quem primeiro respondeu foi o São Paulo, seguido do Bahia. O Deodoro, a princípio, ficou mudo. Ordenei que todos os holofotes iluminassem o Arsenal da Marinha, as praias e as fortalezas. Expedi um rádio para o Catete, informando que a Esquadra estava levantada para acabar com os castigos corporais.
Os mortos, na luta, foram guardados numa improvisada câmara mortuária e, no outro dia, manhã cedo, enviei os cadáveres para terra.
O resto foi rotina de um navio de guerra."











Exercício: Usando as informações do video acima descreva quais foram as conseqüências da Revolta da Chibada para os marinheiros brasileiros.